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Agito Cultural

Marinho Andreotti Marinho Andreotti é meu amigo e parceiro musical em trabalhos diversos há aproximadamente 15 anos

20/10/2005



Marinho Andreotti é meu amigo e parceiro musical em trabalhos diversos há aproximadamente 15 anos. Grande músico, pessoa maravilhosa que gosta de tocar, Marinho participou das gravações do meu CD Janela e tem sido meu convidado nas noites granjeiras, onde fazemos um “duo” de guitarra e baixo acústico. É professor e músico muito requisitado por diversos artistas dos cenários nacional e internacional.


1. Qual é a sua atividade na Universidade Livre de Música (ULM)?

Sou professor e coordenador do curso de baixo elétrico no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (antiga ULM), desde 1993.

2. NA ULM, digo, no Centro de Estudos Tom Jobim (rs), os alunos passam por um teste antes de ingressar na escola. Isso não quer dizer que eles sejam "tão interessados” nos estudos e que cumpram o programa estabelecido. Como o professor lida com esta situação?

No curso de baixo elétrico, alguns candidatos chegam sabendo que terão que seguir um programa caso passem nos testes de admissão. Os testes para admissão são aplicados no início de cada ano. São duas fases e a procura é grande. Os que são aprovados e não se esforçam para cumprir o programa determinado são eliminados nas provas semestrais. Em um curso gratuito, o aluno não pode deixar de estudar. Ele tem que se esforçar ― e muito! ―, porque há muita gente interessada. Ele precisa fazer por merecer a vaga.

3. Uma pessoa interessada em estudar o baixo acústico deve estudar o baixo elétrico antes?

Não necessariamente. Eu, por exemplo, estudei baixo elétrico antes do acústico. Com exceção da afinação, que é igual, o baixo acústico é um instrumento completamente diferente. A técnica é outra, você toca com arco e dedilhado (pizzicato). É um instrumento mais bruto do que o elétrico. Acredito que é mais fácil partir do baixo acústico para o baixo elétrico. Não estou falando do ponto de vista da concepção, mas da técnica.

4. Você já trabalha há bastante tempo na Orquestra Jazz Sinfônica. Como acontecem os ensaios e como é o relacionamento entre os músicos?

Trabalho na Orquestra Jazz Sinfônica há 12 anos. A orquestra ensaia três vezes por semana e cada 15 dias, mais ou menos, temos um programa novo para preparar, por isso o trabalho é intenso. O relacionamento entre os músicos é bom. Se em um duo já existe divergência, imagine em um grupo de 80 pessoas. O objetivo do grupo precisa estar sempre acima de qualquer vontade pessoal.

5. Além de professor você é um músico-instrumentista muito requisitado no meio profissional. Em qual estilo de música você se realiza mais?

Eu tento ser um músico bem diversificado. Toco baixo elétrico e baixo acústico. Tenho uma boa leitura de notas e cifras e procuro dominar grande parte do repertório de música brasileira e standards americanos de cor. Costumo me empenhar em tocar, ou melhor, conhecer vários estilos. Isso tem me ajudado a ser chamado nos últimos anos para diversos trabalhos: gravações (CDs ou jingles), acompanhar artistas (cantores ou instrumentistas), grupos instrumentais, etc. É difícil decidir em qual estilo eu me realizo mais. Gosto muito de música brasileira, mas também gosto de jazz. Acho interessante e importante conhecer a música de outras culturas, como a música flamenca, a árabe ou a cubana. É preciso pesquisar muito. O que me realiza mesmo é conseguir tocar bem, seja qual for o estilo.

6. Você considera a versatilidade e a diversidade importantes para o profissional? Seus alunos conseguem perceber isso?

Eu tento passar a minha experiência para os alunos. Em um país como o nosso e, principalmente numa cidade como São Paulo, que tem uma diversidade cultural tão grande, não dá para dedicar-se somente a um estilo musical. Só se for por prazer ou curtição, sem se sentir pressionado em relação à parte financeira. Quando o músico é convocado para uma gravação ou show, o arranjador ou produtor espera que ele tenha experiência e conhecimento suficientes para enriquecer o trabalho com idéias novas. Para ter conhecimento é necessário que o músico conheça vários estilos, escute muita música, desenvolva uma boa técnica no seu instrumento para conseguir executar suas idéias, mas, principalmente, que ele sinta satisfação na sua busca.


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