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Agito Cultural

Frank Gambale Conheci a música e a técnica de Frank Gambale quando ele ainda tocava na superbanda do Chick Corea, considerado um deus do jazz

09/09/2005



Conheci a música e a técnica de Frank Gambale quando ele ainda tocava na superbanda do Chick Corea, considerado um deus do jazz. “The Chick Corea Elektric Band” era uma banda composta por excelentes músicos como John Patitucci no baixo, Dave Weckl na bateria, o próprio Chick Corea no teclado e Frank Gambale na guitarra.
Eles faziam um jazz-fusion pesado, no qual Gambale mostrava muito bom-gosto e uma técnica absurda na maneira de tocar A guitarra. Gambale toca muito fácil e numa velocidade impressionante. Ele desenvolveu, ao extremo, uma técnica de palheta chamada sweep-picking. É uma técnica que contraria o que, a princípio, “seria” o movimento correto da palheta ― sempre um movimento para baixo e outro para cima. O sweep de Gambale consiste em tocar várias notas num só movimento da palheta, escorregando-a sobre as cordas num sentido único, para baixo ou para cima.
Com o sweep a sonoridade fica diferente. E a concepção de fraseado possibilita novos horizontes aos músicos instrumentistas; é um recurso que deve, no mínimo, ser “fuçado” por músicos interessados em aprofundar o conhecimento desta técnica para o instrumento. Numa guitarra maciça, por exemplo, com efeitos de distorção ― over drive ―, parece ser mais fácil praticar o sweep. No entanto, Frank Gambale toca também numa guitarra acústica, e até no violão ― em ambos os casos, de uma forma muito limpa.
Frank Gambale é um músico muito criativo e estudioso que sempre apresenta novidades interessantes em seus novos CDs. Existem vários vídeos, DVDs e CDs do Gambale disponíveis em lojas especializadas.
Tive o prazer de conhecê-lo e de conversar com ele num workshop que ele fez em São Paulo, há alguns anos. Comigo ele se mostrou uma pessoa muito simpática, divertida e, ao mesmo tempo, um ser humano muito simples.
E, sobre a técnica do sweep (que ele levou ao extremo com muito estudo e dedicação), perguntei-lhe no camarim se a raiz ou a origem daquela técnica dele vinha do Barney Kessel ― grande guitarrista de jazz.
Gambale disse, com humildade, que sim, e mostrou-se um pouco surpreso e feliz com o fato de eu conhecer Barney Kessel.
Houve também um momento no workshop em que Frank Gambale disse uma coisa muito valiosa a todos os presentes e que eu, sempre que posso e acho oportuno, repasso: “Às vezes, assistimos a um concerto qualquer onde podemos observar um guitarrista a quem julgamos ser pior do que a gente e aí devemos nos perguntar: “Por que ele está lá e não eu?” Não adianta você ser o melhor guitarrista do mundo dentro de sua casa. Você tem que sair, se relacionar, mostrar seu trabalho sem se preocupar em ser o melhor. Sempre haverá alguém melhor do que você. Apenas seja honesto com sua música. Descubra seu jeito de tocar”.
Vale a pena navegar: www.frankgambale.com


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