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Agito Cultural

Entrevista com Mona Gadelha O novo CD “Tudo se move”, de Mona Gadelha, é surpreendente

09/09/2005



O novo CD “Tudo se move”, de Mona Gadelha, é surpreendente. Podemos curtir não só a voz diferenciada de Mona, mas também algumas de suas composições. Cercada de excelentes profissionais, produtores e músicos de alto nível, o resultado do CD só poderia ser um: Maravilhoso! É uma caixa com boas surpresas; gostoso de se ouvir. Os arranjos e idéias, feitos “sem medo de ser feliz”, são arrojados e nos transmitem a alegria de uma música verdadeira. O bom gosto na mistura total de timbres, ritmos e solos geniais dos músicos, somados à voz forte-suave e afinadíssima de Mona nos fazem perceber uma música nova.
Não cabe aqui rotular o trabalho de Mona Gadelha como sendo de vanguarda, contemporâneo, jazz, MPB ou outro. Mas, se este CD estivesse ocupando um lugar de destaque merecido na mídia, certamente ela já teria muitos seguidores e estaria influenciando muitos outros compositores. Seu trabalho é muito original.

1- Como reagiu o público europeu ao seu trabalho e, na sua opinião, no que esta reação difere da reação do público brasileiro?
Foi uma surpresa bem agradável. Não tinha idéia de como seria a apresentação em Nuremberg, na Alemanha, num grande festival de música que acontece todo ano lá. Notei a tremenda admiração que a música brasileira desperta no público europeu. Em 2002, eu era a única brasileira do festival e (surpresa!) as apresentações foram bastante concorridas. A principal diferença que posso intuir ― entre o público desse festival e o daqui, de um modo geral ― talvez seja a curiosidade acima de qualquer influência da mídia.

2- A participação de grandes músicos no seu CD "Tudo se move” foi uma iniciativa sua ou do produtor do CD? Que músicos que gravaram com você?
A iniciativa, especialmente nesse disco, foi mais dos produtores (Alexandre Fontanetti, Alvaro Fernando, Fernando Moura, Mau Sacht e Paulo Bira). Deixei todos à vontade para convidar os músicos com quem eles tivessem mais afinidade. Confio muito no talento de todos e fiquei muito feliz com as participações do Lelo Nazário, Alex Fornari, Jether, Marcos Suzano, Olívio Filho, Edu Gomes, Marcelinho da Costa, Jovi Joviniano, Pixú Flores, André Carneiro, Caco Faria, Bel Garcia, Claudia Lins, Carlos Negreiros, Beto Cazes, Marcel Bento, além dos próprios produtores.

3- No que o CD "Tudo se move” difere de seus outros CDs? Quais os outros títulos?
O primeiro, lançado em 96, leva meu nome como título. É quase todo autoral, com participação de 23 músicos e produção do Alexandre Fontanetti com Vladimir Ganzerla. Foi o início de um trabalho em São Paulo que me abriu caminhos interessantes, a exemplo da execução no rádio de músicas escritas por mim, como Cinema noir e Imagine nós. O segundo, “Cenas & Dramas”, produzido por André Magalhães e Álvaro Fernando, me levou para fora do Brasil ― teve a faixa Johnny vai pra Guerra? numa compilação da Fnac na Espanha. A música Crepúsculo de uma deusa, também minha, foi regravada por Eliana Printes e tocou bastante em rádios do Brasil, especialmente no Rio. E este terceiro, “Tudo se move”, fecha uma trilogia. Escolhi dar preferência aos recursos da eletrônica, sem me afastar da canção, que para mim é o começo e o fim de tudo. É o que move.

4- O selo “Brazilbizz music” é da sua gravadora. Qual o conceito que você deseja imprimir a este selo? Há algum foco em particular?
O CD “Cenas & Dramas” já começava a idéia de um selo, pois eu o lancei de forma independente e só na segunda edição é que foi distribuído pelo “Eldorado”. Selo é sonho, idealismo e, muitas vezes, desilusão. É uma luta de Davi e Golias na hora da divulgação. Os independentes contra as megaestruturas e suas verbas de marketing. O conceito da Brazilbizz, montado por mim e pela produtora Maira Sales, é editar trabalhos com os quais a gente tenha afinidade, independente de estilo ― não parece uma definição mercadológica, mas é isso! Não disse que tinha idealismo?

5- Alguns artistas vão trabalhando sem um objetivo muito definido e depois selecionam, em meio a diversos materiais, aquilo que acaba formatando um novo trabalho. Você já tem idéia de como será seu próximo? Já está trabalhando nele?
Por ora, eu penso que talvez seja algo minimalista, com poucos instrumentos e novas composições minhas, novas parcerias. Mas, como tudo se move, talvez eu mude de idéia até lá.

6- Onde podemos comprar seus CDs?
Aproveitando que estamos num ambiente virtual, o terceiro CD está disponível em vários sites, como Submarino, Livraria Cultura, FNAC, Lojas Americanas, Saraiva e também na Amazon, que, por sinal, ainda dispõe do segundo, que por aqui está esgotado.

Em resumo: ótima cantora + músicos excelentes = música de verdade. Minha recomendação é que vocês comprem este CD de Mona Gadelha que é um trabalho bem gravado e bem produzido. Um CD maravilhoso!

Um abraço,


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