03/11/2005
O Deep Purple é uma banda que está no cenário mundial há mais de 30 anos e os músicos de sua formação original têm mais de 50 anos. E, tocam o Rock and Roll de verdade, como sempre.
Eles farão shows nos dias 1 e 3 de novembro no Credicard Hall, em São Paulo, e no dia 4, no Rio.
Com a formação “quase” original, é uma oportunidade de ver os ótimos músicos: Ian Paice, na bateria, Roger Glover, no baixo, Ian Gillan, voz, Steve Morse, na guitarra, e Don Airey, no teclado, que vem substituir o grande Jon Lord, que está doente.
Steve Morse é considerado um deus da guitarra e já está há alguns anos substituindo o “super-original” Ritchie Blackmore. Ambos são ótimos guitarristas, muito técnicos e criativos, mas com estilos muito diferentes.
Antes de ser convidado para ingressar no Deep Purple, o guitarrista Steve Morse tinha um trabalho com a banda “The Dregs”, com composições próprias. Um trabalho maravilhoso que, em algumas poucas oportunidades, Steve Morse mantém vivo, em função de sua agenda lotada de shows com o Deep Purple.
Tive a oportunidade de assistir a um show do Deep Purple aqui em São Paulo, há uns 3 anos, e constatei, com alegria, que eles continuam sendo uma das melhores bandas de rock de todos os tempos. Todas as músicas são cantadas, mas com solos extensos e improvisos de todos os músicos que vão se revezando numa viagem ao extremo e sem limites. Tocam pra valer mesmo, valorizando a voz do cantor e também os ótimos músicos da banda.
É um som pesado e alto, mas com muita qualidade e competência. O Deep Purple é uma lenda viva que faz parte da história do rock.
Aos garotos que estão começando e gostam de rock, o Deep Purple é uma referência ímpar de como fazer rock and roll de verdade.
A concepção artística do show é diferente da concepção de um CD, que é mais contido e com músicas novas. No show, eles “viajam” no som tocando, inclusive, alguns dos grandes sucessos que compuseram ao longo dos anos.
É um show imperdível.