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Agito Cultural

A Granja sem música Praticamente todas as pessoas que moram entre os KM 21 e 30 da Raposo Tavares se dizem moradores da Granja Viana, independente do município ao qual pertence suas residências (Carapicuiba, Cotia, Osasco

16/08/2007



Praticamente todas as pessoas que moram entre os KM 21 e 30 da Raposo Tavares se dizem moradores da Granja Viana, independente do município ao qual pertence suas residências (Carapicuiba, Cotia, Osasco... tudo é Granja Viana!)

Nosso bairro ficou bem grande, com mais de 100 diferentes condomínios se contabilizarmos os dois lados ao longo da Raposo, e são muitos os restaurantes e bares, centrinhos comerciais, academias, escolas, etc... Mas, sem música ao vivo!

São tantos restaurantes e bares nessa extensa região que oferecem qualidade nos serviços, nas cozinhas diversas! Todos têm uma boa e assídua freqüência dos moradores da região e a maioria deles, porém, fica sem a alegria gerada pela presença da música ao vivo.

Abrimos os jornais, revistas e sites da região para consultar onde ir com música e nada! .. nenhuma divulgação de música ao vivo e nem de nenhum artista - ta lá só o Karaokê do Ristorante do Canto, um lugar que ficaria maravilhoso com música ao vivo. Não dá pra ser todos os dias? Talvez duas ou três noites por mês, por que não?

Ah! Pra não ser injusto, no Dia dos Namorados, Dia dos Pais, um dia especial, alguns proprietários resolvem brindar seus clientes com a música ao vivo. Mas, esta iniciativa é muito pequena, é muito pouco para um bairro que se tornou tão grande demograficamente.

Outro dia, era um domingo, fui ao supermercado Pão de Açúcar, aqui mesmo no RT 23 e me surpreendi com a música ao vivo dentro do supermercado. Foram, por acaso, dois finais de semana seguidos e vi e ouvi músicos diferentes, com repertório diferentes.

Embora seja uma bonita iniciativa da administração, por outro lado é triste vermos e ouvirmos “um só músico” tocando naquela imensidão de lugar. Puxa, pelo menos dois né! Um “Duo de dois” rs. Se fosse um concerto de música clássica, tudo bem. Mas, não é o caso. E, muito menos, não me parece que o problema seria cortar custos.

Um músico sozinho não faz verão, não dá pra passar a bola, sorrir e conversar um pouco. E, acima de tudo, curtir o trabalho que está fazendo. Reconheço que a oportunidade e o próprio trabalho são importantíssimos, tanto é que lá estão os músicos no Pão de Açúcar aos finais de semana - mas, sozinhos, com aquelas “maquininhas malignas” que os acompanham (alguns precisam) fazendo harmonias, baixos e baterias, e acabam pecando na qualidade e até mesmo na boa intenção de corresponderem àquela oportunidade.

Penso que poderíamos ter uma Granja muito mais bonita e gostosa com a música ao vivo.

Até pouco tempo atrás tínhamos o GranJazz no teatro ASSA, mais uma iniciativa bonita e acessível para o público da região. Mas, não sei, por diversos motivos, já era! Uma pena!

Podemos fazer uma campanha para que a “orquestra de 1 músico” possa vir a se tornar um “Duo de Dois”, é o que temos e já seria uma conquista.


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